O Movimento Comunitário Estrela Nova, localizado na região do Campo Limpo, tem como propósito o enfrentamento das desigualdades por meio de programas que promovem a educação, a formação social de crianças e adolescentes, a cidadania, o protagonismo comunitário e o fortalecimento de vínculos.
E, para as mais de 300 famílias atendidas que vivem em situação de vulnerabilidade, tem sido imprescindível o apoio que a entidade vem oferecendo nesse período de pandemia.
Com o benefício da cesta de alimentos, kits de higiene, limpeza e materiais pedagógicos, a instituição está se empenhando e engajando esforços da sociedade civil e de instituições para minimizar essa deficiência junto às famílias atendidas. E, assim, possibilitar a elas a diminuição de exposição aos riscos de contágio do Coronavírus.
Realidade exposta
No momento em que surge a pandemia se desencadeia uma crise sanitária em escala global, expondo as populações mais vulneráveis e reforçando as questões de desigualdade social.
Analisando esse contexto, é perceptível os impactos acentuados na moradia precária, na falta de saneamento básico e no acesso a serviços essenciais, gerando ainda mais precarizações às famílias.
Não é segredo que a situação, de fato, se apresenta com extrema preocupação e, nesse cenário, é que se multiplica a necessidade de algo que é essencial à vida das pessoas: o acesso ao direito básico da alimentação.
Por isso, é importante destacar as vaquinhas e campanhas de solidariedade realizadas por movimentos, coletivos e organizações sociais, com o objetivo de socorrer e garantir a sobrevivência das pessoas mais afetadas por essa crise, que também é social e econômica.

Amparo social
O atendimento técnico social oferecido pelo Estrela Nova, a partir da distribuição de itens básicos, faz parte do processo de observação das necessidades e potencialidades das famílias, considerando o que elas trazem como realidade de vida em situações de baixa, média ou alta complexidade.
Esse apoio fortalece o vínculo de confiança construído com o público atendido e, dessa forma, o benefício recebido no momento de uma extrema desproteção social – já existente e acentuada com a emergência da saúde pública gerada pela Covid-19 – reforça a manifestação dos sentimentos de cuidado, amparo e proteção por parte da instituição às famílias atendidas.
Toda essa realidade vai ao encontro do que foi dito no livro “40 ideias de periferia: História, conjuntura e pós- pandemia”, do Professor da Unifesp Tiaraju Pablo D’Andrea: “(…) as periferias combateram a disseminação do Coronavírus por meio de uma prática tão antiga quanto fundamental para a sobrevivência: a solidariedade. (…) A reconstrução do laço social é a única saída possível e deve continuar para além da pandemia”.
Por isso, é de extrema importância e relevância considerar a assistência social como política pública e direito dos cidadãos. Ela foi conquistada com muita luta e engajamento popular para favorecer quem precisa, justamente, em momentos como os que vivemos. Portanto, é nosso papel entendê-la e exercer o controle social para que ela continue existindo e mudando a vida das pessoas.
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